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O tempo em movimento.

Desolation from lovetheframe on Vimeo.

Antes de virar modinha romper com o movimento gospel e escrever manifesto para dizer que não se é mais evangélico, eu já tinha cansado do que as igrejas se tornaram. Mas mesmo assim alguns ex-colegas de clube me acusam de ter me desviado da fé cristã. Todo dia alguém me acusa de ser ressentido ou estar magoado mortalmente com os ungidos do Senhor. Pedem-me que dê uma nova chance à igreja do Senhor, que releve os pecados cometidos porque, afinal, somos todos irmãos.

Pois bem, tenho pensado nisso e resolvi tomar dez atitudes que poderão me reconciliar com o movimento gospel brasileiro. São as seguintes:

1 – Chamar o Silas Malafaia e o Edir Macedo para tomar chá e discutir a cosmovisão cristã deles e o futuro do Brasil como celeiro de missões. Importante tratar da ascensão midiática como instrumento de Deus para o alcance das populações isoladas no Brasil.

2 – Aproveitando a oportunidade, discutir com o Malafaia o evangelicalismo nos moldes americanos como mal necessário para o avanço do reino de Deus como modelo econômico e político viável para o Brasil.

3 – Debater com o Valdemiro a epistemologia do milagre como válvula de escape para as tensões sociais das classes inferiores. Se possível discutir a teologia fluída como resposta ao dogmatismo das igrejas históricas.

4 – Discutir com o R. R. Soares as novas vertentes de acolhimento das minorias não homogêneas nas igrejas locais e sua importância na cosmovisão

5 – Trocar uma ideia com o Caio Fábio sobre como instituir comunidades de base de cunho leigo e não sectárias. Se possível, tratar da questão do futebol como verdadeiro ópio do povo.

6 – Ir ao salão com o Feliciano e procurar traçar um perfil do jovem cristão inserido no mercado de consumo altamente predatório e excludente e elaborar um manifesto contra a opressão do padrão de beleza ariano que faz jovens afrolatinos rejeitar seus traços físicos.

7 – Debater com o Bolsonaro a valorização da família como célula mater da sociedade num contexto pós-moderno dissociativo e perturbador. Se possível, discutir a criação do dia em prol da valorização da minoria branca, heterossexual, intelectualmente dotada e de valores invejáveis.

8 – Analisar com o Jabes de Alencar o contexto sociocultural das comunidades do Rio sob a perspectiva de ocupação militar das UPPs. Para este arrazoado, seria bom ter a presença do pastor Marcos Pereira para tratar da questão da liberdade de cultos não cristãos nas favelas e comunidades.

9 – Rever com o Kleber Lucas a contrassignificação do novo modelo musical imposto em contrapartida à história musical cristã brasileira. Seria bom convidar o João Alexandre para discutir a harmonização da música cristão de qualidade com o novo cenário midiático.

10 – Discutir com os pastores goianos os avanços dos novos modelos de crescimento por marketing de rede e reprogramação neurolinguística.

Devo gastar uns dois anos nesta empreitada, mas até lá estarei de volta ao movimento gospel e acho até que vou apoiar o Crivella pra presidente.

Fonte: Pequenos Dramas, de Tom Fernandes

Texto original: Uma nova chance ao movimento gospel.

Online Browsing

國立故宮博物院 National Palace Museum
www.npm.gov.tw

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Efeito das Cores é um trabalho que encanta pela sutileza. Não há nada de revolucionário na maneira como a carioca Marcela Vale – líder do Mahmundi – acomoda os versos honestos e a instrumentação doce que passeia pela década de 1980. Referências que tornam vivas cada uma das seis composições administradas pela artista e a dupla de colaboradores que a acompanham. É justamente dentro dessa proposta simples e acessível aos mais variados públicos que Vale projeta todas as criações de sua autoria ao vivo, faixas que encontraram na naturalidade lírica e instrumental o fermento para os pouco mais de 50 minutos da apresentação na noite de ontem (17) no SESC Pompeia.

Primeiro show oficial da carioca em solo paulistano – e o segundo desde que passou a se apresentar como Mahmundi -, a apresentação enfrentou o frio, a chuva e o baixo público até conseguir de fato engrenar. Foi…

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Whitaker Park – Upstate New York

Natureza para apreciação. (Whitaker Park – Upstate New York)

Fonte: http://iloveusny.com/

Gratidão

Old Smile

Old Smile

Segue na íntegra um texto de um amigo:

Vivemos uma vida cheia de resumos. Nossa pressa, nossa vontade de fazer muitas coisas em pouco tempo, nossa correria sem fim nos faz encurtar as coisas, abreviar palavras, andar depressa, falar rápido, olhar muitas vezes o relógio, bater o pé enquanto esperamos numa fila, internet lenta aff.

Resumindo (oi?), fazemos coisas expressas, rápidas. Até nossas orações são resumidas: Senhor abençoe meu dia, amém; Senhor perdoa todos os meus pecados, amém; Senhor obrigado por tudo, amém.

Obrigado por tudo é o que dizemos, mas existe gratidão numa fala como essa? Se nos sentimos gratos por “tudo” por que não dizemos o que é “tudo”? Já há muito tempo ouço: “Pecado tem que ser confessado um por um”, é, declaração de gratidão tem que ser dita uma por uma também.

Nunca agradecemos pela lua que brilha lindamente no céu de uma noite fria de maio, nem mesmo agradecemos pelos olhos que possuímos, que nos permite apreciá-la. Não agradecemos a capacidade que temos de ler, e pelos professores que nos ensinaram, e pelo autor daquele maravilhoso livro que tanto mexe com a nossa imaginação e emoções.

Tem muito mais para agradecer, mas isso eu vou fazendo durante a caminhada.

Como disse o pastor domingo passado:

“A gratidão desbloqueia a abundância da vida.”

Você pode acessar esse texto também no site do Tiago Gondim.

A Arma Escarlate

Hugo, personagem de A Arma Escarlate

O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de 13 anos descobre que é bruxo.

Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que ameaça sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo. (Fonte: SARAIVA)”

Bom dia, pessoal!

Decide postar hoje acerca de um livro da minha instrutora virtual de Esperanto, Renata Ventura (a Experantrix). Ela é autora romancista de primeira viagem, mas já vem trazendo conteúdo de primeira mesmo! E pela ousadia que se nota lendo simplesmente a sinopse do livro, dá pra ter uma ideia do que contém essa obra.

Então, a sugestão do dia é o livro A Arma Escarlate. Brasileiríssimo e com um enredo bem interessante. Leitores de plantão, avante!

P.S.: Você pode encontrar esta obra na livraria da Saraiva, clicando aqui!

Já ouviu Forfun?

Chegaram as férias! Esse é o tempo no qual faço algumas promessas pessoais do tipo: vou ler um livro inteiro nessas férias, vou praticar mais esportes pra entrar em forma, vou aprender algo de novo pra mostrar pros amigos, enfim, começo a planejar o que serão minhas férias. Como não vou viajar, terei mais tempo ainda pra dedicar às tantas coisas que pretendo fazer.

Meu maior desejo é que eu consiga cumprir alguns desses objetivos. Porque voltar a trabalhar, a estudar, à vida normal, sem nada para contar de novo é triste. E pra cumprir esses objetivos, o material necessário:

Livro: O livro mais mal-humorado da Bíblia (compre)

O livro mais mal-humorado da Bíblia

O livro mais mal-humorado da Bíblia

Filme: A invenção de Hugo Cabret (2011)

Cena de filme A invenção de Hugo Cabret

Cena de filme A invenção de Hugo Cabret

Álbum de músicas: Radiohead – The King of Limbs (2011)

Radiohead - The King os Limbs

Radiohead - The King os Limbs

Habilidades na cozinha: Algum prato novo… Pra isso tenho o livro que ganhei sobre culinária “Comidinhas de rua”.

Comidinhas de rua

Comidinhas de rua - Tom Kime

Bem, cumprindo dois desses objetivos já ficarei animado para tentar outros, hehe.

O Projeto

O Projeto band

O Projeto - cotidiano musical de amigos

Hoje pensei em falar um pouco de algo a que estou envolvido até o último fio de cabelo. Não são dívidas. Não são pilantragens. É a música.
Eu já falei um pouco sobre o que penso sobre ela por aqui e até deixei alguns link do que eu ando ouvindo. E pra resumir o que eu penso sobre essa arte, é que ela deve ser compartilhada.

A banda então, tem como intuito maior compartilhar. Compartilhar sorrisos, histórias, lágrimas, abraços, cores, sons.

Pra contar a história desse projeto de banda ao qual faço parte não posso deixar de falar um pouco da amizade. Esse é o oxigênio que a banda respira. Não é diferente de muitas outras bandas, e nem deveria ser. Conheci um dos amigos no curso técnico (João Neto), outro no trabalho (Bryan), outro quando ainda era de uma comunidade cristã (Tiago) e o último destes é o meu irmão (David), o conheci no tempo em que nem me lembro.

Então vou explicar um pouco o formato da banda. Somos 5, nem sempre estamos juntos, gostamos de convidar pessoas (outros amigos) para compartilhar juntamente conosco, ensaiamos em casa, nas festas (além de comer e beber bastante e curtir ainda sobra tempo) e quase nunca num estúdio. Não por falta de dinheiro, mas pelo tempo escasso que as vezes temos parece ser mais prático algo simples, como a residência de alguém mesmo. Não temos músicas próprias ainda, mas nem por isso nos consideramos cover.

Nossa agenda? Super, super, super vazia. Não trocamos um momento bom com a família, os amigos (ou ambos) por simplesmente fazer uma apresentação musical. Não que uma apresentação assim seja ruim, mas não vivemos em função disso. Temos nossas vidas normais e a música é apenas uma extensão disso. Somos fisioterapeutas, estudantes, mecânicos, técnicos de informática. Não somos astros e nem queremos ser. Talvez isso justifique um pouco a nossa falta de pressa.

E talvez essa falta de pressa seja nosso lar num mundo apressado. Não o comodismo caoticamente inerte, mas a esperança de que o fim, inevitável como é, pode ser magnífico. E por que não chegarmos lá juntos? Esse é o convite: caminhar junto!